VIII Oito Badaladas - Reportagem

Nos passados dias 18, 19 e 20 de Março estivemos presentes mais uma vez na bela cidade de Coimbra para partipar no VIII Oito Badaladas, festival organizado pela Quantunna.

Este festival teve lugar no Teatro Académico de Gil Vicente, o palco mais emblemático de Coimbra e teve a particularidade de ser uma homenagem ao grande Zeca Afonso, onde cada tuna participante teria de levar uma adaptação do grande nome da música popular portuguesa.
Começamos a nossa aventura na tarde do dia 18 ao apanharmos o comboio com destino a Coimbra B, onde sairíamos e apanharíamos outro comboio para Coimbra A, onde nos aguardavam, no entanto, enganámo-nos a apanhar o 2º comboio e fomos parar à maravilhosa aldeia(talvez só localidade) de Pereira. Isto tudo graças ao nosso puto Telmo que nos guiou em erro, com esta peripécia, ele arranjou uma nova alcunha: Pereira! E por isso só temos a dizer: "Boa Telminho, estiveste bem!".
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Encaminhados no destino certo, lá nos foram buscar à estação de Coimbra B, chegados à Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, onde nos receberam calorasamente, e onde já estavam as tunas que iriam estar presentes no festival: Enftuna, Phartuna, Magna Tuna Apocaliscspiana; jantámos e seguimos para a praça 8 de Maio onde decorreu a noite de serenatas. A abertura foi feita pela nossa tuna irmã: K&Batuna, e pela Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra.
Ao chegar a nossa vez de cantar a serenata, juntamo-nos à frente da igreja e com sentimento cantámos a nossa bela serenata: Anjo Perfeito.
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Após as serenatas, dirigimo-nos para o convívio e posteriormente para a escola secundária (ainda bem que não nos esquecemos dos nossos sacos-cama, maldito chão) onde passámos o pouco resto da noite que nos restava (isto porque às 8h da manhã de sexta-feira havia aulas, mas como responsáveis que somos, respeitámos os horarios e às 8 da matina já estávamos de saída).
Após o pequeno-almoço fomos descansar para a sala de ensaios da Quantunna e após a habitual feijoada servida à hora de almoço, o ensaio pré-festival e algumas latas de red bull tivemos um animado convívio de músicas populares com a Enftuna.
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A hora do festival estava perto e os nervos a apertar. Chegou a hora de jantar nas Amarelas e finalmente a hora do espectáculo.
A 1ª tuna a concurso foi a Phartuna, que apesar de ter um número elevado de caloiros, teve uma boa apresentação, onde destacamos a adaptação de Índios da Meia-Praia, do Zeca Afonso.
A nossa conterrânea Magna Tuna Apocaliscspiana foi a seguinte e demonstrou porque, apesar do nome difícil de pronunciar, é uma tuna com qualidade, bom jogo de vozes e uma actuação fantástica que mereceram os aplausos do público.
A Enftuna, onde se destacaram os seus inúmeros pandeiretas e bandeiras, o seu grande leque de elementos e vozes, que se traduziram numa grande prestação da tuna vinda de Portalegre.
E finalmente a nossa actuação que , apesar dos nervos e da responsabilidade de termos sido os grandes vencedores da edição anterior, correu bem. Comecámos com o original em que homenageamos a nossa cidade, Lisboa Eu Sou; seguida do Vejam Bem, a nossa adaptação da conhecida música de Zeca Afonso; a Tasca do Mendes, o nosso instrumental; Zacarias, o nosso hino; a Valsa Lusa, a música da nossa solista e por fim Oh Ana, com a qual nos despedimos e saímos com os aplausos do público.



















Com as quatro tunas a já terem actuado, era tempo do júri deliberar sobre os prémios, enquanto era chegada a altura da tuna da casa e também nossa irmã, a Quantunna, actuar, com um rasgo de originalidade juntamente com a Orquestra da Tuna Académica da Universidade de Coimbra, que levou o público ao delírio.
Finda a actuação e com todas as tunas presentes em palco, foram entregues os prémios:

Melhor Tuna:
Enftuna (Portalegre)
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Segunda Melhor Tuna:
Tuna Iscalina (Lisboa)
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Melhor Adaptação José Afonso:
Magna Tuna Apocaliscspiana (Lisboa)
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Tuna mais Tuna:
Phartuna (Coimbra)
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Melhor Instrumental:
Tuna Iscalina (Lisboa)
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Melhor Serenata:
Enftuna (Portalegre)
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Tuna mais Mista:
Enftuna (Portalegre)
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Melhor Pandeireta:
Enftuna (Portalegre)
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Melhor Estandarte:
Enftuna (Portalegre)









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Festejámos efusivamente os nossos dois prémios recebidos, onde finalmente o nosso instrumental foi reconhecido. Parabéns Enftuna, mereceram o prémio de melhor tuna e parabéns Phartuna e Magna Tuna Apocaliscspiana pelos vossos prémios e pelo contributo que todos nós demos à qualidade deste festival.
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No exterior convivemos todos, no que foi uma grande festa. Cansados e prontos para dormir, tivemos uma surpresa: iríamos dormir a casa de alguns elementos da K&Batuna, o que nos causou bastante alegria visto os laços de amizade e companheirismo com esta tuna nossa irmã, por isto só temos a agradecer esta nobre atitude da parte deles. Ao acordarmos sábado tínhamos sentimentos opostos: felizes por tudo ter corrido bem e tristes por termos de voltar a Lisboa e ao nosso quotidiano. E assim sábado à tarde despedimo-nos dos nossos caros amigos e irmãos da Quantunna e K&Batuna e return to home...
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Resumindo: mais um excelente festival em que marcámos a nossa presença.
O nosso muito obrigado à Quantunna pelo magnífico festival, temos orgulho em ter uma tuna assim como nossa irmã, cheia de espírito académico e talento musical, à K&Batuna pela amabilidade disponibilizada, ao fantástico público presente no festival, aos nossos dois guias, Crema e Adriana, que nos aturaram durante dois longos dias, à Sanfona ao Náná e à Sónia por terem disponibilizado as suas casas e colchões e uma vez mais à Sónia por ser a melhor "motorista" de Coimbra, "carrega motorista!".


Obrigado e até à próxima.
TUNA ISCALINA

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