Balanço 09/10

Bem mais um ano de actividade:
Este foi um ano do caraças! Acho que isto quase que o resume na perfeição!

O Começo

Pela 1ª vez desde a nossa existência (no remoto ano de 1994) ultrapassámos a barreira dos 30 elementos ao mesmo tempo! Ah pois é! E isto graças à continuidade dos elementos mais antigos que de há uns anos para cá não têm tido muitas baixas, e à entrada de 10 novos caloiros no início do ano, dos quais 6 conseguiram (por enquanto!) “resistir” a tudo e a todos (+-) e chegaram ao fim. Ao longo do ano pudemos contar com cerca de 22/23 elementos em quase todas as actuações!

Desde o início que suspeitávamos que iria ser um ano recheado de convites, actuações festivais, deslocações/passeios por este país fora! O que se veio a concretizar!
(In)felizmente! E isto porquê!? Porque foi um ano cansativo pa cara..ças!

O Meio
Ora o meio que se estende de início de Dezembro (aquando da nossa 1ª actuação a sério) até à primeira semana de Junho (aquando da última) foi um meio muito longo e cansativo!

Ora vamos pôr os nossos conhecimentos adquiridos na(s) bela(s) cadeira(s) de estatística do Iscal em prática e concluir que este ano tivemos:
18 eventos, dos quais
6 foram festivais;
5 para a comunidade iscalina (realizados no iscal e no hotel onde foi o almoço de natal do professores e funcionários do Iscal) ;
2 de puro lazer (o retiro anual da nossa tuna que este ano se realizou em Tomar (tudo indica que o próximo também será, os proprietários da casa gostaram tanto de nós que não cobraram absolutamente nada!) e o habitual jantar de encerramento);
e os restantes foram actuações em eventos privados (como casamentos), públicos (como a Futurália na FIL e actuações de rua), populares (como o arraial do ipl), religiosos (como a bênção das fitas dos finalistas do Iscal no Mosteiro dos Jerónimos)…

E isto tudo de meio de Setembro a princípio de Junho, ou seja, 9 meses, mas tirando as 2 últimas semanas de Dezembro e todo o mês de Janeiro e Fevereiro (altura de suspensão de actividade devido aos exames do 1º semestre), e muitos dias de semana e fins-de-semana devido a testes intercalares, perfaz mais ou menos 6 meses, 3 por cada semestre!

Ou seja, 18 eventos em 6 meses dão uma média aritmética simples de 3 actuações por mês!
Realmente houve meses em que só respirávamos tuna! Eram os habituais 3 ensaios semanais, mais alguns extraordinários e os fins-de-semana com deslocações e actuações pelo nosso Portugal fora. Houve até uma altura em que tivemos 3 festivais seguidos, foram 3 fins-de-semana seguidos a bombar, ora em Faro (279 km para lá, outros tantos para cá), ora em Abrantes (143 km vezes 2), ora em Lisboa (2km vezes 2), foram ao todo 848 km, mais coisa menos coisa, percorridos por nós só nestas 3 actuações! Há ainda as idas a Coimbra, à Ericeira, a Tomar, e as deslocações em Lisboa por contabilizar, por isto um especial agradecimento aos vários motoristas e viaturas de serviço!
Como é óbvio todas estas actuações deram o seu fruto/reconhecimento não só através do espírito académico e convívio que podemos partilhar com tunas e tunos de todo o país, como através do recebimento de alguns prémios nos festivais (mais que não seja o de participação), a destacar alguns como por exemplo o de 2ª melhor tuna no VIII 8 Badaladas de Coimbra e o de Tuna+Tuna no IX Mistuna em Faro.

E houve ainda os muitos mais convites para festivais, para eventos de solidariedade e para festas privadas que infelizmente tivemos que recusar por falta de tempo e capacidade física!

Este ano de actividade deve-se muito aos Açores (mais propriamente à TAESEAH e ao Olé Tunas) que há alguns anos nos abriram a janela dos festivais e que proporcionaram o convívio com muitas tunas, como as nossas queridas K&Batuna e Quantunna que nos abriram a janela do mundo académico de Coimbra, que foi a brisa de ar que acabou por nos dar a conhecer ainda a muitas mais tunas e ao mundo tunístico nacional!

Neste ano recheado de coisas, houve ainda também e infelizmente espacinho para o cancelamento, duas semanas antes, do nosso festival, por motivos alheios à nossa excelente organização. Devido ao rigoroso Inverno o Fórum Lisboa, local do nosso evento, entrou de urgência em obras.
Para o ano este evento, que em vez de anual vai ser bianual, vai voltar a dar brilho e a ser um marco cultural do mundo tunante e cultural da cidade e do país!! (Uih… gostaram!?)

O FIM
O fim é um misto de saudades pelo término de mais um ano lectivo a fazer o que mais gostamos, de alívio, por finalmente chegarem as tão merecidas férias para o descanso pelo menos do meio artístico e do meio escolar, de emoção e blá blá blá.

Para comemorar este fim tivemos um belo jantar recheado dos habituais discursos, convívio, comida, bebida e entrega da distinção de caloiro do ano. Este ano excepcionalmente houve menos elementos presentes devido a motivos vários e por conseguinte menos lágrimas.

A todos os caloiros, caloiras, putos, putas, tunos, tunantes, veteranos e veteranas o muito obrigado por todo o esforço, dedicação, empenho, devoção… entregues a esta causa, causa esta que nos move e que nos torna mais altos, mais fortes, mais rápidos, mais adultos, mais alegres, mais amigos, mais e melhores pessoas!
(uihh que filosófico que foi!)
Um especial agradecimento a todos os elementos que, uma vez mais por motivos vários, este ano puseram um fim na sua carreira tunante: Sérgio (humm, talvez tenha posto o fim na coisa, veremos!?) e Cheila.

Aos elementos no activo, aos elementos antigos, a todas as entidades, as todas tunas que nos convidaram, a todas as tunas com quem partilhámos o palco, a todos os tunos com quem tivemos o prazer imenso de conviver, a todas as demais pessoas e a todo o maravilhoso público que nos apoiou e bateu palmas, que ao longo do ano contribuíram para a continuidade e evolução da Tuna Iscalina: MUITO OBRIGADO!

E não se esqueçam dia 10 de Setembro cá tamos para mais um ano de lutas, vitórias, alegrias, convívio e espírito académico.
Até lá.

Boas Férias,
Tuna Iscalina

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